terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
3096 dias é um desses livros de 225 páginas, que lemos em 2 dias por não conseguir desgrudar dele.
O livro 3096 dias de Natascha Kampusch, da editora Verus conta a história da própria escritora e todo o desespero que ela sofreu.
Resumo do Livro 3096 Dias
Quando Natascha tinha 10 anos, em 2 de março de 1998, ela foi sequestrada enquanto estava indo para a escola e só conseguiu fugir em 23 de agosto de 2006. Wolfgang Priklopil, que é um engenheiro de telecomunicações da empresa Siemens, manteve a garota em um porão muito pequeno, que não tinha luz e cheirava mal, por 3096 dias, ou seja, mais de 8 anos. O cativeiro ficava em Strasshof an der Nordbahn, há 50 quilômetros da cidade em que Natascha morava, Viena. Enquanto estava em cativeiro, sofreu abusos físicos e psicológicos. Ao mesmo tempo em que Wolfgang lhe dava muitos presentes que ela pedia, como computador, videogame e TV, ele obrigava ela a fazer todas as tarefas domésticas seminua, sendo forçada também a pintar seu cabelo e até mesmo raspá-lo.
Ele batia muito nela e deixava ela sem comer, mas para ela o que ele queria era alguém para ficar junto com ele. O tempo ia passando e ele se tornava cada vez mais agressivo, chegando até mesmo a esfaquiá-la.
O que Natascha mais queria era fugir e tentou se suicidar várias vezes através de vários métodos como enforcamento, asfixiamento e cortando os próprios pulsos. Ela já achava que ninguém mais lembrava dela, mas um dia ouviu que ainda estavam procurando por ela, e pensou que quando fizesse 18 anos, ficaria livre.
Trechos do livro
"Meu cativeiro é algo com que vou ter que lidar durante toda a minha vida, mas, aos poucos acredito que não serei mais dominada por ele. Ele é parte de mim mais não é tudo".
Outro ponto do livro que me chamou a atenção é qdo ela relata que perdoa- lo todos os dias, era o que lhe dava força e desapego pra seguir em frente.
Quantos de nós teriamos tal controle e poder pra liberar esse perdão. O livro todo é uma viagem ao interior de seres humanos diferentes e uma chance de analiza- los e e tbm a nós mesmos.
Bjs