terça-feira, 3 de julho de 2012

Não há dignidade em ridicularizar !

Observo que numa só voz todos dizem que querem a própria paz e a do mundo, mas no dia a dia, muitos semeiam a discreta e não menos devastadora guerra interna. Nas guerras as buscas pelas conquistas são usadas armas e munições para ferir o inimigo, e quando as munições são as criticas, nem sempre podem ser consideradas construtivas ou bem intencionadas como pensam e dizem os "soldados" que miram um alvo inimigo. É reconhecido como alvo todos os que porventura representam algum tipo de ameaça, sendo esta imaginária ou não.

Lógico que a maioria faz isso inconsciente dos resultados devastador, principalmente quando o assunto parece ser insignificante e tratado com certo bom humor. Outros acreditam que o fato de não usarem armas que fere e mata, o torna apenas um defensor dos direitos e respeitos pessoais e da coletividade.
A boa intenção existe por trás de toda ação, a diferença está em quem se beneficia com os resultados e o que sentimento despertou em quem foi atingido.
Todos possuem uma mente e a usam constantemente como arma toda vez quese vê contrariado, não dando a mínima importância ao estrago que pode causar na vida alheia e ainda se passa por "bonzinho" já que não houve derramamento de sangue ou hematomas visíveis. É bom deixar claro que uma pessoa contrariada precisa pouco, basta que ela avalie possíveis qualidades em alguém, entre as quais gostaria de possuir mais não se considera totalmente capaz ou um tanto limitado.

Talvez fosse importante acrescentar nas escolas a psicologia, para que todos reflitam conscientes as atitudes e sentimentos que posteriormente, no momento da vida que estiverem no auge das convivências, lidam com facilidade dessas desigualdades e cuidam com mestria dos seus próprios problemas para não serem causadores de muitos outros na vida dos demais.

Todos querem ser aceitos exatamente como são, mas poucos aceitam o que o outro é, sentindo uma necessidade de desvalorizar e assim diminuir essas diferenças particulares que os destacam. Algumas piadas ou críticas são usadas como arma para destruir lentamente, e causa á ilusão que isso o torna melhor, como se a atitude de ridicularizar algo fosse digno de honras e glórias.


Fazer o seu melhor e procurar ser autêntico, é o que faz a verdadeira diferença e cada vez que formular a pergunta para o espelho se existe alguém melhor e mais bonito, ele irá responder:
"Sim, há pessoas muito bonitas além de você, como também há pessoas não tão belas! Pessoas melhores que você também há, porém a sua capacidade em reconhecer que não é preciso ser perfeito o deixará surpreso com as grandezas que pode fazer sendo exatamente quem você é." Mara Mello.